segunda-feira, 24 de junho de 2013

A MÃO CEGA DOS GOVERNOS!!!

Falta de capacitação e limites fiscais comprometem convênios entre União e municípios

(Foto Ilustrativa indicando o despreparo dos governantes)

Brasília – Sem propostas dos municípios que atendam aos mínimos critérios exigidos, o Programa de Estruturação de Rede de Serviços de Proteção Social Básica, do Ministério do Desenvolvimento Social, só empenhou (autorizou) 46% do orçamento previsto em 2012. Da mesma forma, as transferências de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para hospitais administrados por prefeituras enfrentam acusações de ausência de eficácia e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Problemas como esses, apontados no Relatório sobre as Contas do Governo da República de 2012, divulgado pelo TCU no mês passado, revelam um gargalo na execução de políticas públicas no país. A falta de capacitação de servidores municipais e as limitações fiscais comprometem a realização de convênios entre o governo federal e as prefeituras.

De acordo com o próprio TCU, as transferências voluntárias da União para os municípios estão em níveis inferiores aos registrados há três anos. Em 2010, os convênios entre o governo federal e as prefeituras somaram R$ 10,546 bilhões. Em 2011, esse montante caiu para R$ 6,749 bilhões (-31%). Em 2012, o volume de transferências recuperou-se um pouco e subiu para R$ 7,147 bilhões (23%), mas em ritmo insuficiente para retomar os níveis de 2010.

Para o professor de administração pública José Matias-Pereira, da Universidade de Brasília (UnB), a falta de capacitação dos servidores públicos municipais representa o principal entrave na implementação desses convênios. Segundo ele, o problema é crônico, principalmente em pequenos municípios, onde os gestores são escolhidos com base em critérios pessoais, não na capacidade de administração. “Nas pequenas cidades, a escolha dos dirigentes é feita com base na empatia pessoal, o que torna os municípios ainda mais despreparados do ponto de vista tecnológico e de recursos humanos”, diz.

No caso dos convênios entre o SUS e os hospitais municipais, o compadrio nas relações políticas e a falta de planejamento motivaram o TCU a fazer uma tomada de contas especial. “Constatou-se concentração de transferências voluntárias em municípios sem observar região, nível populacional e IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]; ausência de coordenação entre os órgãos na liberação de recursos por meio de convênios; ineficiências decorrentes do fato de as transferências dependerem, principalmente, da iniciativa dos interessados ou de um parlamentar”, criticou o TCU no relatório sobre as contas do governo em 2012.

Outro problema enfrentado pelos municípios são as limitações fiscais. Por causa das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja receita é partilhada com estados e municípios, as prefeituras estão recebendo menos repasses da União que em outros anos. De acordo com o presidente da Associação Mineira de Municípios, Ângelo Roncalli, isso compromete o orçamento das prefeituras e impede que convênios já assinados sejam levados adiante.

“O governo federal tem concedido benefícios com um chapéu que não é só dele. Só em 2012, as prefeituras deixaram de receber R$ 1,9 bilhão de repasses do Fundo de Participação dos Municípios por causa de reduções de impostos federais”, reclama o presidente da entidade. “Muitos convênios exigem contrapartida em dinheiro das prefeituras, mas os municípios não conseguem atender por causa do estrangulamento fiscal.”

Entre as limitações, Roncalli cita o piso nacional dos professores e os aumentos reais do salário mínimo, que pressionam a folha de pagamento das prefeituras. “Os municípios até têm tentado capacitar os gestores, mas, sem recursos, nem sempre temos como fazer isso”, ressalta. O especialista da UnB concorda que os problemas fiscais só agravam o círculo vicioso. “A falta de qualificação dos servidores municipais é um problema estrutural, que é piorado pela falta de recursos”, explica.

Segundo o professor, a situação é critica e somente o engajamento da União e dos governos estaduais resolverá a questão. “O governo federal e os estados precisam fornecer treinamento intensivo. Sem essa ajuda, dificilmente as prefeituras terão condições de sair do atoleiro em que se encontram e obter transferências voluntárias”, defende. “Em alguns casos, a gestão dos municípios está no século 19, com prefeituras inteiramente ocupadas por parentes e amigos de políticos.”

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Morte no Posto de Gasolina!!!

Explosão mata duas crianças em posto de gasolina na Baixada Fluminense



Rio de Janeiro - Duas crianças morreram e um homem ficou ferido hoje à tarde (12) na explosão de uma bomba de combustível em um posto de gasolina na Rodovia Rio-Petrópolis, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A explosão ocorreu no momento em que dois homens com as duas crianças pararam para abastecer o carro.

Uma das crianças, de 4 anos, morreu no local. A outra, de 9 anos, foi levada, muito queimada, para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, mas não resistiu aos ferimentos. O homem, também queimado na explosão, está internado em estado grave.

Bombeiros de Campos Elíseos estiveram no local e fizeram o resfriamento do equipamento de combustível. A Polícia Técnica está investigando as causas da explosão.

Segundo a Perícia na documentação do carro não havia alteração para GNV. Acredito que os postos devam mudar a política de atendimento pedindo na hora do abastecimento o documento do carro, caso não esteja com a modificação, não fazer o abastecimento.(Opinião do Blog)

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 11 de junho de 2013

PEC 37!!!!

Entenda o que é a PEC 37 (ouça o procurador)----------------->



Proposta de Emenda à Constituição 37/2011


Uma das bandeiras levantadas nesta segunda-feira (17) pelos manifestantes de diversas capitais do Brasil pede o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional 37/2011. Se aprovada, o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).


A PEC 37 sugere incluir um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, que trata da Segurança Pública. O item adicional traria a seguinte redação: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".


A justificativa apresentada pelo autor da PEC, deputado Lourival Mendes (PT do B - MA), ressalta que não há prejuízo para a investigação criminal em comissões parlamentares de inquérito (CPIs), o que é garantido por um outro dispositivo presente na Carta Magna. Porém, ele evoca um livro do desembargador Alberto José Tavares da Silva, para quem "a investigação de crimes não está incluída no círculo das competências legais do Ministério Público", levando diversos processos a serem questionados nos tribunais superiores.

Reação

Diante da tramitação da PEC 37 na Câmara dos Deputados, diversas organizações lançaram a campanha "Brasil contra a impunidade", acusando a proposta de beneficiar criminosos. Utilizando dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o grupo alega que apenas 11% das ocorrências sobre crimes comuns são convertidos em investigações policiais e, no caso dos homicídios, somente 8% são apurados.


Ao mesmo tempo, apontam que graças ao trabalho do Ministério Público Federal foram propostas 15 mil ações penais entre 2010 e 2013. Se tais casos fossem repassadas à Polícia Federal, os crimes poderiam não ser julgados. Eles acabariam prescritos caso as investigações não se concluíssem a tempo.


Participam da campanha a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM).

Aperfeiçoamento

No final do mês passado, o relator da PEC 37, deputado Fabio Trad (PMDB/MS), ressaltou que um grupo de trabalho havia sido formado para aperfeiçoar a proposta. Os integrantes concordavam que o MP deveria ter a prerrogativa de investigar casos específicos e que faltaria definir e regulamentar de que forma seria essa atuação.

No entanto, integrantes do Ministério Público Federal (MPF) rejeitaram nesta segunda (17) a proposta alternativa apresentada. Segundo o presidente da ANPR, Alexandre Camanho, mesmo com a flexibilização, "qualquer das duas redações da PEC 37 tornariam a investigação por parte do MP inexequível".

O grupo de trabalho se comprometeu a entregar um relatório final nesta quarta (19) ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. A apreciação da PEC 37 pelo plenário da casa está prevista para o dia 26 de junho. Segundo Henrique Alves a votação acontecerá “de forma irreversível” na data marcada.


Fonte: Agência Brasil.

Capacitação!!!

Porto Real, no RJ, oferece curso de capacitação na área de hotelaria


Mulher trabalha em hotel de Penedo, no Sul do RJ (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)

Jovens com idade entre 16 e 29 anos podem se cadastrar de graça.Matrícula segue até 20 de junho nos CRAS Fátima e Novo Horizonte.


O Curso Capacitar Hotelaria está com inscrições abertas para moradores de Porto Real (RJ). As aulas, de graça, são para jovens com idade entre 16 e 29 anos que tenham concluído o ensino fundamental na rede pública. Os interessados podem se cadastrar nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos bairros Fátima e Novo Horizonte. O horário de matrícula é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

A inscrição segue até 20 de junho. Os alunos do curso serão capacitados em módulos como recepção, atendimento ao cliente, manipulação de alimentos e informática. O processo seletivo é composto por prova de português e matemática, além de análise socioeconômica dos interessados. Depois de selecionados, os estudantes terão aulas durante seis meses em um hotel de Volta Redonda (RJ).
O curso, oferecido pela Fundação CSN, fornece aos alunos vale-transporte, lanche, uniforme, material didático e seguro contra acidentes. Depois de formado, o nome do estudante é incluído em um banco de currículo e encaminhado a empresas da região.
O CRAS Fátima fica na Estrada Floriano–Porto Real, nº 109. Já o CRAS Novo Horizonte na Rua Um, s/nº (antigo Posto de Saúde da Família).
Fonte: G1