terça-feira, 9 de junho de 2015

Sindicato pede fórum para discutir Setor Químico e Farmacêutico!!!

O diretor coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Sul Fluminense (Quimsulf), Jorge Alves de Pinho, alerta sobre o risco de fechamento de empresas na região e o risco de aumento no desemprego do setor. Para o sindicalista é necessário um fórum para a discussão de uma proposta para o setor, que atualmente, emprega cerca de 4.500 pessoas.

 Diretor do Quimsulf Jorge Alves de Pinho - Divulgação 

- O setor químico e farmacêutico pede socorro. Nos últimos anos, as notícias não têm sido tão boas. A Bioquímico (Itatiaia) quase fechou; já tivemos o fechamento quase total da Novartis (Resende); a Bayer (Belfort Roxo) também está fechando; e temos agora, um grave problema se apontando para a Servatis (Resende), que corre o mesmo risco - denuncia o diretor Jorge.

O Quimsulf propõe a criação de um Fórum exclusivo para a discussão de políticas públicas para o setor químico e farmacêutico, com a ampliação de incentivos fiscais que resultem na manutenção do emprego. “O país e o estado passam por um momento de crise, e temos que nos unir neste momento. Queremos, como representantes dos trabalhadores, abrir uma ponte de negociação entre os empresários e representantes do Poder Público para que uma solução seja criada”, diz Pinho.

Na próxima semana, o Quimsulf irá iniciar o agendamento com deputados estaduais da região para apresentar os problemas enfrentados pelo setor, tendo como objetivo a realização de um Fórum. “São pelo menos 4500 famílias dependentes dos empregos oriundo destes setores. Não podemos deixar mais postos de trabalho serem fechados”, afirma o diretor do sindicato.

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SERVATIS EM CRISE - Há mais de dois anos sem fechar um acordo coletivo para os trabalhadores, a empresa comunicou o Quimsulf, no último dia 29 de maio, que sua situação é muito delicada, em real perigo de encerrar suas atividades, colocando em risco o emprego de 120 famílias.

Em correspondência enviada, a Servatis destaca o atraso no pagamento de água e energia, que colocam em risco sua atividade. “Além disso, a empresa não está pagando em dia os funcionários. Fizemos um acordo judicial para garantir o pagamento dos valores referentes à multa rescisória. E também tentamos reuniões da empresa junto ao Ministério do Trabalho, onde a mesma explica não ter como cumprir acordos coletivos, por estar em recuperação judicial, na tentativa de evitar a falência”, comenta o diretor Jorge Pinho.

Fonte: Site Quimsulf

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