domingo, 11 de novembro de 2012

Enterrado corpo de bebê deixado dentro de carro!!!

VOLTA REDONDA
 
 
 
Centenas de pessoas compareceram nesta sexta (09/11) à tarde ao Cemitério Portal da Saudade para acompanhar o sepultamento de Manuela Suhett Montilla, de 10 meses. O bebê morreu na tarde de quinta-feira, após ficar trancado cerca de quatro horas no carro do pai, Clóvis Perrut Montilla, de 29 anos, na Rua das Margaridas, Água Limpa. O corpo foi velado na capela mortuária do Aterrado, sob clima de muita comoção. Segundo parentes, os pais da criança, que são evangélicos, estavam em estado de choque e não compareceram ao enterro.


 
 
Clóvis, que é revendedor de carros, deveria ter levado a filha para uma creche no Laranjal. No entanto, ele afirmou que, como a criança dormiu, ele não ouviu barulho e, por volta das 14 horas, desceu de seu Honda Civic LPC-3025 para almoçar com dois amigos em um restaurante na Água Limpa. Logo em seguida, ele entrou no carro de um de seus amigos e seguiu para a Vila Santa Cecília, esquecendo-se de que a criança estava dentro do carro dele.

Clóvis só se deu conta de que havia deixado a filha trancada no carro quando a esposa, Camila Suhett Montilla, de 29 anos, lhe telefonou por volta das 18 horas para saber da filha. Foi neste momento que o comerciante entrou em pânico e lembrou que havia esquecido a filha dentro do veículo.
 
 
Para chegar à Água Limpa, Clóvis tomou um táxi, mas o trânsito congestionado o fez descer do carro, no Centro, e pedir ajuda a um motoboy, que o levou até o local onde havia deixado o seu carro. Um amigo que havia sido acionado pelo comerciante chegou a quebrar o vidro do Honda Civic, mas a criança já estava morta. O bebê ainda chegou a ser levado para o Hospital São João Batista.
 

 
PENA
 
 
No dia em que a filha morreu, Clóvis foi à delegacia para prestar depoimento ao delegado adjunto Márcio Figueroa. O policial falou sobre o estado de emoção do pai ao prestar depoimento.
 
 
“Apesar de lúcido, ele estava bastante emocionado. Ele disse pra mim: doutor, se você quiser, pode me prender, porque a pena maior que vou pagar é enterrar a minha filha”, recorda o policial.
 
 
Clóvis foi autuado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). O comerciante pagou fiança de R$ 12.440,00 e vai responder em liberdade. “Essa pena é porque o caso foi de negligência, que resultou na morte da criança. Ele teria o dever de zelar pela filha”, analisa o delegado.

 

Delegado Adjunto fala da morte do bebe esquecido em carro




 
Fonte: A Voz da Cidade e Diário do Vale.

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