O diretor coordenador Geral do Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Sul Fluminense (Quimsulf),
Jorge Alves de Pinho, alerta sobre o risco de fechamento de empresas na
região e o risco de aumento no desemprego do setor. Para o sindicalista
é necessário um fórum para a discussão de uma proposta para o setor,
que atualmente, emprega cerca de 4.500 pessoas.
- O
setor químico e farmacêutico pede socorro. Nos últimos anos, as notícias
não têm sido tão boas. A Bioquímico (Itatiaia) quase fechou; já tivemos
o fechamento quase total da Novartis (Resende); a Bayer (Belfort Roxo)
também está fechando; e temos agora, um grave problema se apontando para
a Servatis (Resende), que corre o mesmo risco - denuncia o diretor
Jorge.
O
Quimsulf propõe a criação de um Fórum exclusivo para a discussão de
políticas públicas para o setor químico e farmacêutico, com a ampliação
de incentivos fiscais que resultem na manutenção do emprego. “O país e o
estado passam por um momento de crise, e temos que nos unir neste
momento. Queremos, como representantes dos trabalhadores, abrir uma
ponte de negociação entre os empresários e representantes do Poder
Público para que uma solução seja criada”, diz Pinho.
Na
próxima semana, o Quimsulf irá iniciar o agendamento com deputados
estaduais da região para apresentar os problemas enfrentados pelo setor,
tendo como objetivo a realização de um Fórum. “São pelo menos 4500
famílias dependentes dos empregos oriundo destes setores. Não podemos
deixar mais postos de trabalho serem fechados”, afirma o diretor do
sindicato.
SERVATIS EM CRISE - Há
mais de dois anos sem fechar um acordo coletivo para os trabalhadores, a
empresa comunicou o Quimsulf, no último dia 29 de maio, que sua situação
é muito delicada, em real perigo de encerrar suas atividades, colocando
em risco o emprego de 120 famílias.
Em
correspondência enviada, a Servatis destaca o atraso no pagamento de
água e energia, que colocam em risco sua atividade. “Além disso, a
empresa não está pagando em dia os funcionários. Fizemos um acordo
judicial para garantir o pagamento dos valores referentes à multa
rescisória. E também tentamos reuniões da empresa junto ao Ministério do
Trabalho, onde a mesma explica não ter como cumprir acordos coletivos,
por estar em recuperação judicial, na tentativa de evitar a falência”,
comenta o diretor Jorge Pinho.
Fonte: Site Quimsulf
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