Não era uma previsão difícil. Ganhando ou perdendo, Anderson Silva faria no sábado, muito possivelmente, a última luta de sua espetacular carreira no UFC.
Uma carreira que alavancou o lutador brasileiro ao posto de maior peso médio da história - para muita gente, o de maior lutador de todos os tempos.
Se vencesse, Anderson teria de volta o título que perdeu em julho e, quem sabe, protagonizaria uma cena antológica: deixaria o octógono ovacionado, depois de largar o cinturão no chão, no centro da arena. Weidman e Belfort que se virassem para decidir quem ficaria com ele.
Seria uma forma espetacular de dizer adeus.
Se perdesse em condições normais - finalizado, nocauteado ou por decisão - Anderson poderia dar uma improvável entrevista emocionada e cheia de conteúdo, falar que Weidman é o melhor peso médio da atualidade e receber um par de elogios do adversário.
Seria uma forma digna de dizer adeus.
Mas a imagem que fica, a última de Anderson Silva como lutador do UFC, é a saída de maca, o choro, o anticlímax. Foi agoniante; nada espetacular, nada que fizesse justiça à carreira de um lutador que ajudou a colocar o MMA na pauta de um país inteiro.
Anderson tem 38 anos, uma fratura gravíssima na perna e, supostamente, um contrato de mais oito lutas no UFC.
Esqueçam as oito lutas, esqueçam o contrato.
Uma luta bastaria para Anderson Silva. Para que a última imagem não seja a de um mito derrotado por um golpe do destino.
Uma carreira que alavancou o lutador brasileiro ao posto de maior peso médio da história - para muita gente, o de maior lutador de todos os tempos.
Se vencesse, Anderson teria de volta o título que perdeu em julho e, quem sabe, protagonizaria uma cena antológica: deixaria o octógono ovacionado, depois de largar o cinturão no chão, no centro da arena. Weidman e Belfort que se virassem para decidir quem ficaria com ele.
Seria uma forma espetacular de dizer adeus.
Se perdesse em condições normais - finalizado, nocauteado ou por decisão - Anderson poderia dar uma improvável entrevista emocionada e cheia de conteúdo, falar que Weidman é o melhor peso médio da atualidade e receber um par de elogios do adversário.
Seria uma forma digna de dizer adeus.
Mas a imagem que fica, a última de Anderson Silva como lutador do UFC, é a saída de maca, o choro, o anticlímax. Foi agoniante; nada espetacular, nada que fizesse justiça à carreira de um lutador que ajudou a colocar o MMA na pauta de um país inteiro.
Anderson tem 38 anos, uma fratura gravíssima na perna e, supostamente, um contrato de mais oito lutas no UFC.
Esqueçam as oito lutas, esqueçam o contrato.
Uma luta bastaria para Anderson Silva. Para que a última imagem não seja a de um mito derrotado por um golpe do destino.
Uma luta bastaria. Uma luta para que ele apanhasse até cair, ou para que batesse até se cansar, ou para que baixasse a guarda, dançasse, sorrisse. Uma luta para que Anderson Silva pudesse se despedir fazendo aquilo que fez a vida toda: lutar.
Talvez uma luta contra Chael Sonnen, no Brasil, com um ginásio lotado podendo dizer adeus; talvez algo menor, contra Chris Leben (se não for cortado...), para o brasileiro fechar o ciclo justamente contra quem começou. Ou quem sabe uma improvável revanche com Ryo Chonan, o homem que o derrotou com o mais improvável dos golpes, uma tesoura voadora, num já distante 2004.
O fato é que nem há tantas lutas assim a serem feitas. Anderson Silva lutou demais.
Mas, para dizer adeus do jeito que ele e seus fãs merecem, só bastaria mais uma.
Talvez uma luta contra Chael Sonnen, no Brasil, com um ginásio lotado podendo dizer adeus; talvez algo menor, contra Chris Leben (se não for cortado...), para o brasileiro fechar o ciclo justamente contra quem começou. Ou quem sabe uma improvável revanche com Ryo Chonan, o homem que o derrotou com o mais improvável dos golpes, uma tesoura voadora, num já distante 2004.
O fato é que nem há tantas lutas assim a serem feitas. Anderson Silva lutou demais.
Mas, para dizer adeus do jeito que ele e seus fãs merecem, só bastaria mais uma.
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