Gerente de banco paga R$ 180 mil pelo resgate do pai.
SUL FLUMINENSE
Um bancário da agência do Bradesco em Porto Real, de 32 anos, e seus familiares foram mantidos reféns entre 21h30min de segunda-feira, e 5 horas de terça. O fato ocorreu na residência do gerente administrativo, situada no bairro Retiro, em Volta Redonda.
De acordo com o registro de ocorrência feito na 100ª Delegacia Legal de Porto Real, o gerente foi abordado poucos minutos após sua chegada em casa por quatro homens encapuzados e armados. O jovem e seus pais foram mantidos reféns sob ameaça de armas até 5 horas de terça, além da noiva que chegou ao imóvel instantes depois da abordagem dos bandidos. Ainda segundo o registro, naquele momento, dois criminosos saíram da residência sequestrando o pai do bancário com os olhos vedados. Os outros dois marginais também foram embora do local, antes das instruções repassadas ao funcionário da agência. Foram levados quatros aparelhos celulares pertencentes à família.
Às 11h30min, o gerente seguiu para o local de trabalho e retirou a quantia de R$ 180 mil do cofre, conforme as exigências feitas pelos sequestradores. Em seguida, ele teria se dirigido ao município de Resende, onde entregara o pagamento do resgate a uma mulher nas imediações de um posto de combustível desativado. Conforme relatos da vítima, a negociação foi realizada através de um celular fornecido pelo bando. O bancário também foi orientado a devolver o aparelho à mulher.
Posteriormente, o gerente recebeu a informação de que seu pai havia sido libertado, por volta de 14 horas, em Seropédica, no Rio, em perfeitas condições físicas. Logo, a gerência regional do banco foi comunicada sobre as circunstâncias do fato. Mais tarde, a bancário e o advogado da instituição financeira compareceram à delegacia, para registrar o caso. Ninguém ficou ferido durante a ação criminosa.
O registro foi feito com base no artigo 159, parágrafo 1º, do Código Penal (extorsão mediante sequestro). Na terça, o bancário, de 32 anos, e o gerente geral prestaram depoimento na unidade policial. Ontem, os pais do gerente foram ouvidos. Segundo a polícia, os relatos das vítimas indicam que mais de 12 pessoas estão envolvidas no crime, não sendo possível identificá-las até o momento. O procedimento foi encaminhado à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) do Rio, para dar prosseguimento às investigações.
" Em 2002 o então gerente na época Paulo Antonio Gallon (In Memorian), meu amigo, foi sequestrado e também teve que pagar resgate. Foi muito difícil eu era gerente da Farmácia na época, graças a Deus deu tudo certo, o sequestro foi pago e os bandidos presos, infelizmente Paulão veio a falecer em 2004 vitima de um cancer."
Fonte: A Voz da Cidade
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